
EXENTERAÇÃO PÉLVICA: NUNCA DESISTIR. LESÕES IRRESSECÁVEIS OU FALTA DE EXPERIÊNCIA DO CIRURGIÃO?
2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0043-1764684
ISSN2317-6423
AutoresGuilherme Garcia Hudari, Amanda Vitiello Pereira Brosco, Sandra Di Felicci Boratto, Sérgio Henrique Couto Horta, Flávia Balsamo, Vittória Machado Agresta, Maria Eduarda de Souza Bouret, A. Zara,
Tópico(s)Ureteral procedures and complications
ResumoPrimeiro Caso Um paciente do sexo masculino, de 36 anos, foi encaminhado ao nosso serviço com queixa de saída de fezes pela parede abdominal. Ele apresentava fístula colocutânea na linha mediana infraumbilical, e massa abdominal que ocupava todo o hipogástrio. A colonoscopia evidenciou tumoração intransponível no sigmoide, e tomografias de estadiamento mostraram grande espessamento de cólon sigmoide, com invasão vesical e da parede abdominal, mas sem sinais de disseminação à distância. Foi realizada discussão multidisciplinar do caso, juntamente com equipe de urologia, e decidiu-se por retossigmoidectomia anterior com anastomose primária, transversostomia derivativa, cistoprostatectomia total com ureterostomia bilateral em flanco esquerdo, e ressecção da parede abdominal comprometida em 05 de julho de 2021. O paciente evoluiu sem intercorrências, e recebeu alta no décimo dia de pós-operatório. O esstudo histopatológico evidenciou adenocarcinoma tubular produtor de muco pT4 pN0, que invadia a bexiga e a próstata, com 35 linfonodos avaliados e margens livres. Não foi indicada terapia adjuvante, e o paciente permanece livre de doença até o momento, em programação de fechamento de transversostomia em alça.
Referência(s)