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TRATAMENTO DE FÍSTULA RETAL COM TERAPIA A VÁCUO APÓS RESSECÇÃO DE HAMARTOMA CÍSTICO RETRORRETAL: RELATO DE CASO

2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português

10.1055/s-0043-1764921

2317-6423

Camilo Barrros de Souza Camara, Paula de Souza Pereira, Marcos Arnaldo de Almeida Ferreira, Diogo Cesar Murilo da Silva Andrade, Guy Gama de Carvalho, Sergio Murilo da Silva de Andrade, Manoel Álvaro de Freitas Lins Neto,

Esophageal and GI Pathology

Apresentação do Caso Um paciente de 35 anos, portador de lesão cística retrorretal, foi submetido a abordagem cirúrgica por acesso posterior. No transoperatório, houve uma pequena violação de reto distal por cautério durante a hemostasia, que rafiada utilizando-se fio absorvível monofilamentar. O paciente recebeu alta no primeiro dia de pós-operatório. Após três dias, relatou débito de secreção com aspecto fecaloide pela ferida, e foi confirmada a fístula pelo teste de azul de metileno. Indicou-se internamento hospitalar, adotou-se jejum oral e hidratação venosa, e optou-se pela terapia de aspiração a vácuo por via transanal orientada por colonoscopia, com sonda fixada com fitas adesivas na nádega e na raiz da coxa. Jejum oral foi mantido por quatro dias, e depois foi liberada dieta líquida de absorção alta, com poucos resíduos e suplementos, por mais 3 dias. O paciente foi liberado para casa com sistema de aspiração portátil, e retornou ao serviço a cada 3 dias para verificação e reposicionamento da sonda. No 14º dia de terapia por aspiração contínua, não havia mais débito pela ferida, e o teste com azul de metileno foi negativo.