
ADENOCARCINOMA RETAL SINCRÔNICO COM NEOPLASIA DE CÉLULAS RENAIS
2022; Thieme Medical Publishers (Germany); Linguagem: Português
10.1055/s-0043-1764670
ISSN2317-6423
AutoresGabriela da Costa, José Emilio de Araujo Menegatti, Luís Fernando Gomes Susin, Ana Luiza Meller dos Santos, André Debiazi Cordini, Bruno da Costa Neto, Lucas Werner Barp,
Tópico(s)Multiple and Secondary Primary Cancers
ResumoApresentação do Caso Paciente do sexo feminino, de 56 anos, com queixas de sangramento anal, tenesmo, afilamento das fezes havia três meses, anemia, e dor nos membros inferiores. Perda ponderal de 3 Kg em 3 meses. Exame de CEA de 3,77. Histórico prévia de gastroplastia vertical e ablação cardíaca, em uso de antiagregante plaquetário, ex-tabagista em abstinência havia 20 anos. Ao exame físico, tocou-se lesão na parede anterior de reto baixo, a 4 cm da borda anal, ocupando aproximadamente 50% da luz. Quanto aos exames de estadiamento, a RNM de pelve evidenciou neoplasia de reto baixo, com invasão de serosa, linfonodomegalia e infiltração da gordura perirretal em 10 mm. Na TC de abdome, duas lesões em segmento hepático VIII, uma com 8 cm, e outra, com 3,5 cm, sugestivas de implantes secundários. A paciente foi classificada inicialmente com PT3 N1 M1 (estádio IV). No anatomopatológico de biópsia por colonoscopia, adenoma tubular 3.1. Discutiu-se com com a equipe multidisciplinar, e a paciente seguiu para quatro ciclos de quimioterapia para tratamento de lesão secundária, seguida de ressecção da mesma. Após hepatectomia parcial, e realização de radioterapia neoadjuvante, realizou reestadiamento, e na RNM de pelve observou-se redução da lesão para 25 mm acima do esfíncter interno, sem comprometimento de musculatura ou da fáscia mesorretal. Já a TC de abdome demonstrou lesão sugestiva de neoplasia em cortical de rim esquerdo. A paciente foi submetida a cirurgia em conjunto com urologia, retossigmoidectomia com anastomose coloanal, ileostomia protetora e nefrectomia parcial esquerda. Em consulta de pós-operatório, AP com adenocarcinoma invasivo T3 N0 M0 em reto, e carcinoma de células renais em rim. Desde então, a paciente evolui sem queixas, e está realizando terapia adjuvante.
Referência(s)