Artigo Acesso aberto Revisado por pares

Determinação do perfil de utilização de antimicrobianos na unidade de terapia intensiva em um hospital de urgência e trauma

2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v12i3.40577

ISSN

2525-3409

Autores

Gabriella Dias Viana, Cairo Domingos Júlio, Esther Rodrigues Neves, Juscelino Alves Pereira,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

Dentre as classes de medicamentos existentes em uma instituição hospitalar, os antimicrobianos (AMB) são os mais prescritos. Eles são utilizados no tratamento para doenças infecciosas diminuindo a mortalidade e morbidade dessas doenças. Como reflexo, essa classe também é mais prescrita em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo do estudo foi descrever o padrão de consumo de antimicrobianos nas UTIs do Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (HUGO) frente a metodologia Anatômica Terapêutica Química (Anatomical Therapeutic Chemical – ATC)/Dose Diária Definida (DDD), bem como comparar valores obtidos com valores da DDD fornecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS), durante o período de fevereiro e março de 2022. O consumo dos antimicrobianos foi expresso em DDD por 1000 pacientes/dia. Utilizou-se a classificação ATC/ DDD da OMS. Ao total 196 pacientes estiveram internados nas Unidades de Terapia Intensiva, dentre os quais 58,54% (UTI1), 66,22% (UTI 2), 74,51% (UTI 3) e 65,63% (UTI 4) eram do sexo masculino, com prevalência de pacientes idosos sendo 69,09% (UTI 1), 61,36% (UTI 2), 65,76% (UTI 3) e 61,43% (UTI 4). Os antimicrobianos mais consumidos foram Ceftriaxona, Meropenem, Piperacilina + Tazobactam e Vancomicina. O uso de antibióticos e a crescente resistência a eles no ambiente da UTI destacam a necessidade urgente de uma melhor administração dessa classe focada na UTI, com foco em facilitar a administração imediata de terapia antimicrobiana apropriada entre pacientes com risco de infecção.

Referência(s)
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