
Interfaces entre a cobertura vacinal e a Atenção Primária à Saúde: uma análise retrospectiva da última década em Rondônia
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 3 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i3.40699
ISSN2525-3409
AutoresWuelison Lelis de Oliveira, Pâmella Polastry Braga Amaral, Letícia Gonçalves Grasso, Luiza Putrick da Silva, Sarah Sena Zanella, Ludimila Oliveira Gorini, Denner Luiz Cordeiro de Souza, Raiane dos Santos Bergamini, Sidartha Santos Tenório Campos, Leila Maria de Almeida, Juliana Alves Rodrigues,
Tópico(s)Science and Education Research
ResumoObjetivo: Analisar a cobertura vacinal infantil e adulto de todos os imunizantes disponíveis pelo PNI, no estado de Rondônia na última década. Metodologia: Estudo epidemiológico, descritivo e quantitativo realizado através dos dados disponíveis no Sistema de Informação de Agravos e Notificação - SINAN, do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) entre os anos de 2013 e 2022. Resultados: A cobertura vacinal (CV) no estado de Rondônia analisada ao longo dessa série histórica encontra-se em 80% e, evidencia que, apesar dos esforços e metas estipuladas pelo PNI, ainda há baixa cobertura vacinal em alguns imunizantes, dentre eles, dupla adulto e tríplice acelular na gestante (43,57%), reforço da DTP (difteria, tétano e coqueluche) em crianças de 4 e 6 anos (44,50%), e da dTpa na gestante (49,52%). A CV foi considerada expressiva, atingindo ≥ 95%, meta preconizada pelo MS, principalmente na primeira dose de Tríplice Viral (103,85%) e DTP (102,87%), outros imunizantes estiveram entre ou próximo a margem estabelecida pela Sociedade Brasileira de Imunização. Considerações Finais: diversos fatores estão relacionados a baixa cv no estado de Rondônia, dentre eles, a vulnerabilidade socioeconômica, o acesso e a precarização dos serviços na APS. Nesse sentido, é preciso ampliar a cobertura vacinal, fortalecer o PNI, o acesso e a integralidade do cuidado preconizados pelo SUS e pilares da Estratégia de Saúde da Família.
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