Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

UTILIZAÇÃO DE BIOFERTILIZANTE NO DESENVOLVIMENTO DA HANDROANTHUS IMPETIGINOSUS

2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 3 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v16n3-124

ISSN

1981-223X

Autores

Arnald Pinho De Oliveira, Eduarda Ferreira De Oliveira, Arlem Joaquim de Pinho Oliveira, João Lucas Ferreira Gomes Lemos, Cláudia Emanuele Machado Camargos, Magnovaldo Carvalho Lopes,

Tópico(s)

Soil Management and Crop Yield

Resumo

Situada no norte do estado de Minas Gerais, a região do Alto Rio Pardo, destaca-se pela sua produção cultural e econômica. A região é composta por 15 municípios, dentre os quais boa parte da parte da parcela populacional é oriunda de comunidades rurais, e tem como principal prática econômica e de subsistência a pecuária e a agricultura. Dado o presente exposto, faz-se necessário a constituição de novas tecnologias acessíveis, com o intuito de aumentar o desenvolvimento sustentável das práticas características da região. Seguindo esse precedente o presente estudo tem como objetivo trazer novas perspectivas para o enriquecimento dos solos da região do alto Rio Pardo, por meio da aplicação do biofertilizante proveniente de um biodigestor anaeróbico, situado nas depen5dências do IFNMG – Campus Salinas. O estudo utilizou-se do aproveitamento de dejetos de bovinos, para realizar pesquisas sobre a ação do biofertilizante na espécie Handroanthus Impetiginosus, nativa da região, popularmente conhecida como Ipê Roxo. As mudas foram cultivadas e mantidas em casa de sombreamento, alocadas em um viveiro do município. Nessa perspectiva, o trabalho teve como objetivo a quantificação do potencial de crescimento das mudas, via análises químicas, medição do comprimento e largura do caule, comparando os resultados obtidos, separando-os em 4 grupos que foram objetos de estudo. O primeiro grupo denominado G1 contendo apenas o solo in natura, o segundo grupo, denominado G2, contendo biofertilizante aplicado uma vez por semana, o terceiro grupo denominado G3, utilizando-se do aditivo de esterco bovino seco; e o quarto classificado com G4, contendo esterco seco e adubo químico NPK 4,14,8 super simples. As análises químicas e físicas identificaram um crescimento maior nos grupos G3, G4 e G2, respectivamente. O grupo G1, como esperado, apresentou os menores resultados. O desenvolvimento menor foi atribuído ao grupo G2, ficando atrás do G3 e G4, respectivamente. Este resultado reforça a necessidade de um aumento na dosagem aplicada. Portanto, novos estudos fazem-se necessários para esta investigação para otimizar ainda mais este trabalho.

Referência(s)
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