Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Dossiê artes em festas

2018; Universidade da Beira Interior, Portugal (UBI) & Universidade Estadual de Campinas, Brasil (UNICAMP); Volume: 8; Issue: 2 Linguagem: Português

10.20396/proa.v8i2.17578

ISSN

2175-6015

Autores

Adriano Santos Godoy, Lis Furlani Blanco,

Tópico(s)

Cultural, Media, and Literary Studies

Resumo

Na edição abreviada de O Ramo de Ouro de Georges Frazer (1982), a palavra festaaparece cento e setenta e seis vezes, como tradução da palavra feast. No grande clássico antropológico são abordadas as festas dos fogos, do feijão, dos tolos, de Ano-Novo, da Virgem Diana, do solstício, de pentecostes, de El-Bugat, de Ta-Uz, de Saturno, Nossa Senhora da Conceição e dos talos de trigo, isso só para citar algumas delas. Buscando paralelos entre os eventos, a partir de algumas similaridades no tempo e no espaço, a metodologia e análise empregadas pelo antropólogo são hoje questionadas. Na introdução da obra, na edição de língua inglesa, é Mary Douglas quem alerta ao risco de uma leitura que se atente à coleção de fatos curiosos, e não ao fio analítico que a conduz com precisão. Já na introdução de Darcy Ribeiro, na edição brasileira, o destaque se dá em relação ao seu valor artístico enquanto obra literária. Contudo, não há dúvidas da influência que essa obra produziu no campo de pesquisas interessadas em festas e no que elas podem dizer sobre a magia, a ciência e a religião.

Referência(s)