
O Elixir da “Semana de Arte Moderna” na Poesia de Torquato Neto: Antropofagia, Crise e Contemporaneidade.
2023; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 22; Issue: 41 Linguagem: Português
10.12957/palimpsesto.2023.67911
ISSN1809-3507
AutoresÂngela Maria Vasconcelos Sampaio Góes,
Tópico(s)Brazilian cultural history and politics
ResumoApresentamos a antropofagia oswaldiana como o elixir de longa vida da “Semana de Arte Moderna”, destacando as contribuições desta para a poesia de Torquato Neto. O objetivo é mostrar como as ideias de Oswald de Andrade trouxeram atemporalidade para a semana de 22 ao impulsionarem a renovação da poesia e da inteligência nacional entre os anos 60 e 70 do século XX. Para tanto, estabelecemos um diálogo entre antropofagia oswaldiana, cosmopolitismo de Silviano Santiago, o contemporâneo de Giorgio Agamben e a ideia de crise de Marcos Siscar, a fim de mostrar como a poesia vampírica de Torquato Neto, através dos poemas “A crise” e “A dúvida”, desconstruiu o cânone ocidental. Por fim, concluímos que o elixir de 22 funcionou na linguagem da contemporaneidade como uma metodologia de resistência latino-americana às fontes e influências.
Referência(s)