Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Avaliação clínica, parasitológica e socioeconômica de crianças atendidas na pediatria da comunidade Nosso Lar- vergel do lago, Maceió-Alagoas

2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 4 Linguagem: Português

10.33448/rsd-v12i4.41148

ISSN

2525-3409

Autores

Renata Marcela Cavalcante Ferreira Ferro, Maria Eduarda Ramos Silvestre, Ana Carolina Medeiros de Almeida, Gilsan Aparecida de Oliveira, Emanuel Felipe Marques Bezerra, Lívia Lorena Santos Moura, Maria Karoline Gomes da Silva, Larissa Gouveia Aragão de Souza,

Tópico(s)

Child Nutrition and Water Access

Resumo

As crianças em idade escolar abarcam um grupo com maior propensão a exposição em ambientes contaminados, o que favorece o acometimento de patologias causadas por geo-helmintos. Diante disso, o presente estudo tem como intuito constatar as alterações clínicas e socioeconômicas associadas à infecção por parasitoses no público infantil. Trata-se de um estudo observacional transversal para verificar as alterações clínicas, parasitológicas e socioeconômicas de crianças atendidas na pediatria da comunidade nosso lar, localizada no bairro Vergel do Lago, Maceió-AL. Foi constatado entre as amostras de material biológico que 20,4% positivaram para helmintos gastrointestinais, dos quais 66,7% positivaram para Ascaris lumbricoides, 22,2% para Ancylostoma duodenale e 11,1% para Hymenolepis diminuta, bem como, foi averiguado que 39% das crianças ingerem água proveniente da torneira, 42,8% não tem o hábito de higienizar as mãos antes das refeições e mais da metade não possui saneamento básico em suas residências. Observou-se ainda que a maioria das mães apresentavam ensino fundamental incompleto e a maioria possuía renda de até 1 salário mínimo. Com isso, conclui-se que as condições de saneamento e higiene contribuíram para o número de positivos. A prevalência do Ascaris lumbricoides propõe a baixa adesão ao hábito de higienizar mãos por parte das crianças. Grande parte delas moravam com cerca de sete pessoas e em casa alugada, com renda baixa, evidenciando o precário nível socioeconômico destas. Além disso, o baixo nível de escolaridade das mães predispõe a resistência significativa para retornar com a amostra de fezes.

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