“Sem Caixeira Não Se Faz Festa Do Divino”: poder ritual das Caixeiras do Divino de Santa Rosa dos Pretos na afrocentralidade religiosa, na cosmopolítica da encantaria, na sacralização do território e no feminismo negro
2022; Issue: 20 Linguagem: Português
10.18542/rcga.v0i20.13334
ISSN2238-8184
Autores Tópico(s)Religion and Society in Latin America
ResumoPor todo Maranhão, a maioria das Caixeiras do Divino são mulheres negras, muitas delas quilombolas, de terreiro e médiuns que incorporam entidades espirituais: encantados, caboclos e voduns. Proponho uma reflexão que relacione o poder ritual das Caixeiras do Divino, mulheres negras e quilombolas, com a afrocentralidade religiosa, a cosmopolítica da encantaria, a sacralização do território e o feminismo negro. A reflexão se apoia na etnografia fílmico-fotográfica da Encantaria Quilombola de Santa Rosa dos Pretos e na etnobiografia de Severina Silva, quilombola, mãe de santo do tambor de mina e caixeira-régia do Divino.
Referência(s)