Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

Parques Urbanos: proposta de elaboração de índice de qualidade como subsídio à gestão

2023; Volume: 6; Linguagem: Português

10.21166/metapre.v6i.3820

ISSN

2674-9009

Autores

Thamires Santos, Carlos Eduardo Menezes da Silva, Anselmo César Vasconcelos Bezerra,

Tópico(s)

Urban Arborization and Environmental Studies

Resumo

Parques urbanos proporcionam aos visitantes uma série de benefícios. Elementos da infraestrutura associados à sua localização afetam a usabilidade e a percepção dessas contribuições. Estudos de qualidade para áreas verdes urbanas oferecem dados de desempenho e são excelentes ferramentas de monitoramento para o poder público. Este estudo elaborou um índice de qualidade dos parques urbanos de Recife (PE) considerando duas dimensões: observação direta das características dos parques e percepção dos usuários. A metodologia foi adaptada de um modelo da Fundação Aron Birmann e atribuiu notas através de um questionário de avaliação contendo cinco categorias de desempenho com 27 subcategorias e 103 critérios. Somou-se a esses dados, 9 subcategorias representadas pela usuários dos parques. A média geral dos parques atingiu a nota 3,43, considerada regular na escala adotada de 0 a 5. Como resultados, os parques: Macaxeira (3,37), Lagoa do Araçá (2,96), Caiara (2,79) e Apipucos (2,3) ficaram abaixo da média. O parque Apipucos, último colocado, foi o único a atingir a classificação “ruim”. Em outro sentido os parques: Jaqueira (4,29). Santana (3,90), Dona Lindu (3,80), Santos Dumont (3,64), Treze de Maio (3,61) e Sítio da Trindade (3,60), atingiram a classificação ótimo e bom. Conclui-se que a geração de indicadores é uma ferramenta útil para avaliar a gestão e uso dos parques urbanos e balizar novas políticas, como discussões sobre concessão desses espaços à iniciativa privada e/ou terceiro setor.

Referência(s)
Altmetric
PlumX