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Avaliação do conhecimento sobre testagem, vacinação e transmissão do vírus do papiloma humano (HPV) de profissionais e estudantes da saúde na Unidade Básica de Saúde número 1 da Estrutural/DF

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 4 Linguagem: Português

10.34117/bjdv9n4-125

2525-8761

Rafael Cavendish Aguiar, João Paulo Sousa Menezes, Ana Estrela Melo, Mateus Américo Galvão Santos, Thiago Callak Teixeira Vitorino, Clerio Augusto Ferreira Arosteguy De Carvalho, Geovanni Félix Stivanin, Sergio Henrique Mattioda De Lima,

Cervical Cancer and HPV Research

A infecção pelo HPV é altamente prevalente mundialmente e no Brasil1,2,5, tendo a maioria dos homens e mulheres sexualmente ativos contraído o vírus durante a vida3. No Brasil, é alta a prevalência entre jovens, inclusive por tipos de alto risco oncológico5,6. Objetivos: O presente estudo tem como objetivo primário avaliar o conhecimento sobre HPV, no que diz respeito ao rastreio, vacinação e transmissão, de profissionais da saúde e de estudantes de medicina e enfermagem lotados na UBS da Cidade Estrutural/DF. Metodologia: Trata-se de estudo transversal, em que foram avaliados 42 estudantes de Medicina e Enfermagem de uma faculdade pública do Distrito Federal, com atividades práticas regulares em uma UBS em região vulnerável em 2020, e 32 profissionais da área da saúde - médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde. Foi aplicado questionário de instrumento de avaliação sobre o conhecimento do HPV adaptado para a língua portuguesa. Resultados: A maioria dos entrevistados (95,9%) obteve pontuação maior ou igual a 70% de acertos no questionário. Identificou-se que estar cursando as séries iniciais de graduações da área da saúde associa-se estatisticamente a menores médias no questionário, em comparação a outros grupos. Foi observado que os profissionais avaliados tiveram pontuações mais baixas em relação à testagem do HPV. Ademais, verificou-se que os estudantes avaliados possuem déficits significativos no que se refere à vacinação contra o HPV, apesar de obterem pontuação geral no questionário acima de 70%. Agentes comunitários de saúde obtiveram médias menores que outros profissionais, apesar de tal constatação não possuir significância estatística. Não foram identificadas médias significativamente diferentes comparando-se entrevistados com ou sem capacitação prévia sobre o HPV. Conclusões: O conhecimento sobre HPV de profissionais e estudantes da área da saúde lotados na UBS avaliada é suficiente, embora existam lacunas. A capacitação de estudantes da área da saúde é importante para o contexto do SUS, por corroborar uma boa formação profissional em saúde, o que gera, irrefutavelmente, ganhos para a sociedade.