
O retrato móvel de uma alma errante: Clarice Lispector tradutora de Oscar Wilde
2023; Unversidade Federal do Rio de Janeiro; Volume: 25; Issue: 1 Linguagem: Português
10.1590/1517-106x/202325102
ISSN1807-0299
AutoresRony Márcio Cardoso Ferreira, Pedro Guilherme Lopes de Macedo,
Tópico(s)Literature, Culture, and Criticism
ResumoResumo Amparados nos pressupostos da Literatura Comparada, dos Estudos Culturais e dos Estudos da Tradução, procuramos compreender as relações culturais que formaram (Bildung) Clarice Lispector em termos de sua identidade linguística, cultural e tradutória, a fim de estudar a tradução do romance O retrato de Dorian Gray (2016), assinada por Clarice em 1974 em diálogo com a sua novela de 1977, A hora da estrela (2020). Partindo da sua relativa proximidade com o imaginário judaico ao seu conhecimento do inglês, francês e espanhol, podemos entender Clarice como uma tradutora cultural. Dentre as várias conexões culturais que pudemos traçar no interior da novela de Clarice, as questões relativas às possibilidades e aos limites da representação literária e visual nos permitem lê-la em comparação com o romance de Wilde.
Referência(s)