
Ultrassonografia no rastreio da restrição do crescimento fetal: um “padrão ouro” de baixo custo
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 05 Linguagem: Português
10.34117/bjdv9n5-182
ISSN2525-8761
AutoresMartina Frazão Lopes Cavalcanti, Thomas Bernardes Lopes, Gabriela Correia de Araújo Novais, Julia Manuella Mendonça De Albuquerque, Ana Carolina Oliveira Sousa, Erickson Franklin Andrade Barros Brandão, Carla Santana Mariano Campos Sobral, José Antônio Morais Martins,
Tópico(s)Maternal and Neonatal Healthcare
ResumoIntrodução: A restrição do crescimento fetal (RCF), também conhecida como restrição do crescimento intrauterino (RCIU) refere-se à incapacidade do feto de atingir seu potencial de crescimento adequado no útero devido a várias razões adversas. O crescimento fetal anormal está associado com risco aumentado de mortalidade e morbidade perinatal e desfecho neonatal adverso em longo termo. Os avanços nas técnicas de monitoramento fetal, possibilitaram uma melhor avaliação fetal e, consequentemente, uma melhor compreensão da história natural dessa condição. Dessa forma, o presente estudo buscou avaliar a importância do uso da ultrassonografia como método de rastreio e diagnostico da restrição do crescimento fetal (RCF). Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa de literatura, com informações retiradas da base de dados Medline (via Pubmed). Utilizou-se os descritores e termos livre: “Ultrasound”, “Screening”, “Fetal growth restriction” com o auxílio do operador booleano AND. Aplicou-se, ainda, o filtro de artigos publicados durantes os anos de 2020-2023, sem mais restrições. Resultados e Discussão: A RCF é definida como a falha em atingir o potencial de crescimento do feto, causada por um processo patológico, mais comumente insuficiência placentária. O diagnóstico pode ser feito por meio do exame físico, da medida da altura de fundo ou da ultrassonografia, sendo a ultrassonografia o método mais preciso para o diagnóstico da RCF. A avaliação da suspeita de RCF geralmente se inicia quando se observa que o tamanho fetal estimado está abaixo de um limiar definido de normalidade para a idade gestacional, denominado pequeno para a idade gestacional (PIG), ou quando se observa um declínio no percentil de crescimento. Conclusão: A restrição de crescimento fetal continua sendo um problema obstétrico complexo associado a um risco aumentado de desfechos perinatais adversos. Assim, o diagnóstico e a intervenção precoces são essenciais para alcançar um melhor prognóstico, o que ressalta a importância de exames ultrassonográficos precisos.
Referência(s)