
A cidade subjetiva patrimonializada e a construção de uma política da afetividade
2023; UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS; Volume: 31; Linguagem: Português
10.20396/resgate.v31i00.8667412
ISSN2178-3284
AutoresFernanda Cristine dos Santos Bengio,
Tópico(s)Indigenous Studies in Latin America
ResumoObjetivou-se, com este trabalho, refletir acerca dos usos sociais da cidade patrimonializada, considerando o bairro da Campina em Belém/Pará. Partindo das pistas teóricas e metodológicas reunidas por Michel Foucault (1996; 2010; 2013; 2015), Gilles Deleuze e Félix Guattari (1997), interrogamos a patrimonialização e sua relação com modos de subjetivação na contemporaneidade, sendo compreendida como um dispositivo que produz e faz circular afetos no território da cidade subjetiva. Os resultados demonstram a existência de heterotopias na cidade patrimonializada na interface com o turismo. Destacamos ainda a importância dos afetos como estratégia política de afirmação da existência, ou seja, uma política da afetividade como um dispositivo capaz de produzir modos coletivizados de habitar a cidade.
Referência(s)