Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

GRAFITE E PICHAÇÃO NA LINGUAGEM VISUAL ALTERNATIVA

2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 5 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v16n5-114

ISSN

1981-223X

Autores

Waldemberg Araújo Bessa, Luziane de Sousa Feitosa,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

As diferentes formas de arte ultrapassaram os espaços fechados, hoje o grafite tornou-se uma arte popular onde o público aprecia nas ruas. A pichação tornou-se mais um instrumento de reivindicação. A linguagem visual alternativa trará alguns pressupostos estéticos no qual marca a arte de rua, também, percebe-se muitas vezes que as mensagens expostas devem ser criptografadas para ser entendidas. Os artistas de rua usam esses artifícios para se comunicar e ainda compartilhar ideias ao mundo. O grafite e a pichação participam desse processo técnico da linguagem. Contudo, dentro da perspectiva artística, o senso comum ainda confunde os conceitos do grafite e da pichação. O desconforto dos artistas de rua e da sociedade em geral, apreciadores da arte é notório. As leis criadas serviram, a princípio, para coibir, mas também serviu para descriminalizar o ato de grafitar. A pichação rotulada como transgressora, com linguagem violenta, surge para demarcar territórios, expor ideias daqueles que se sentem excluídos e ainda se tornou um instrumento para exigir melhorias estruturais em diversos segmentos básicos sociais. Os atos de grafitar e pichar visam uma exposição artística de rua, embelezamento dos espaços públicos e privados, sujar para ser notado, mas também serve de instrumento de protesto social. Por fim, para esclarecer e dar o devido valor a arte imagética, será selecionado algumas definições sobre cada um no qual serão encontradas dentro do panorama histórico, assim, ficará mais fácil expor as diferenças entre grafite e pichação.

Referência(s)
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