Artigo Acesso aberto

A relação entre a dieta e o Lúpus Eritematoso Sistêmico: uma revisão integrativa

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português

10.34119/bjhrv6n3-214

ISSN

2595-6825

Autores

Gabriela Esteves Trindade Pereira, Gabriela Silva E Dias, Virna Gabriela Alves Machado, Otávio Araújo Ferreira, Ingridi Alvarenga Calcavara Coelho, Jorge Mafort Vieira, Vinícius Cangussu Freitas, Gustavo Henrique Gonçalves Pereira, Matheus Evangelista Da Costa,

Tópico(s)

Whipple's Disease and Interleukins

Resumo

Introdução: A Mudança nos padrão alimentar da população nas últimas sete décadas trouxe diversas repercussões no surgimento e tratamento de diversas patologias, entre elas o lúpus eritematoso sistêmico, uma vez há estudos que sugerem uma associação entre o LES é uma maior ingestão de carboidratos, álcool, cafeína é menor consumo de proteínas. O lúpus é uma doença autoimune sistêmica, que gera uma inflamação e dano tecidual, gerando no seu portador um conjunto de manifestações baseadas na fadiga, dores musculares, podendo gerar ansiedade e depressão. Objetivo: Analisar a relação entre a ingestão de certos grupos alimentares e complicações no processo inflamatório referente ao Lúpus Eritematoso Sistêmico. Metodologia: Revisão integrativa conduzida na base de dados Pubmed e Europe-PMC dos artigos dos últimos 5 anos (2017-2022) utilizando os descritores: “Lupus Erythematosus, Systemic” e “Diet”, aplicando o operador booleano AND. Foram excluídos os artigos que possuíam conflito de interesse, faziam correlação entre outras doenças e/ou comorbidades e que abordavam um alimento específico. Desenvolvimento: A fisiopatologia do LES está relacionada à formação de anticorpos e criação de imunocomplexos que se depositam em diversos órgãos e geraram manifestações clínicas. Com relação ao tratamento e controle da doença, os hábitos de vida - como prática de atividade física e cessação do tabagismo - e alimentares - dieta nutricionalmente equilibrada - estão intimamente relacionados aos prognósticos do paciente. Conclusão: A dietoterapia é necessária para evitar a piora do quadro, evidenciado a necessidade do controle da ingestão de carboidratos e minerais como sódio e zinco, controle da ingestão lipídica, prevalecendo o consumo de ácidos graxos mono e poli saturados e diminuindo a ingestão de ômega 6, por aumentar mediadores inflamatórios e também de aumentar o consumo de vitamina D.

Referência(s)