Doença arterial obstrutiva periférica - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 3 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n3-223
ISSN2595-6825
AutoresMaria Luiza Dias Noleto Vasconcelos, Willemberg Bezerra De Oliveira, Bruna Gonçalves Dos Santos, Jordana da Silva Amorim, Renata Fonseca Sampaio De Castilho, Edson Batista Ferreira, Maria Andressa da Silva Bento, Francisca Karoline da Silva Agiolfi, Matheus Fuzari Dantas, Marina Dalagnol,
Tópico(s)Peripheral Artery Disease Management
ResumoA Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) é uma condição que causa a obstrução das artérias periféricas, especialmente dos membros inferiores, reduzindo o fluxo sanguíneo para as extremidades. O conhecimento dos fatores de risco, como diabetes mellitus, idade avançada e tabagismo, é essencial para o diagnóstico preciso e o tratamento adequado. Estima-se que a DAOP afete 20% da população acima de 65 anos e que 1% seja diagnosticada, o que indica uma subestimação dos casos; os mais afetados são homens entre 55 e 74 anos e mulheres entre 65 e 74 anos. Na maioria dos casos, a DAOP se desenvolve de forma assintomática, contribuindo para o atraso e complicação no diagnóstico precoce. Ademais, a fisiopatologia envolve distúrbios hemodinâmicos, como redução da carga hemática, redução da perfusão muscular e dano de fibras musculares; a formação de trombos também contribui para a estenose e obstrução das artérias. Os principais sintomas da DAOP são claudicação intermitente e cãibras nos membros inferiores, geralmente em resposta ao exercício físico. Outrossim, o diagnóstico é baseado na suspeita clínica, fatores de risco e sintomas e sinais presentes; a gravidade da doença é estabelecida por escalas, como a de Rutherford e Fontaine, pois influenciam no prognóstico e tratamento. A DAOP aumenta o risco de eventos cardiovasculares graves, como infarto agudo do miocárdio (IAM), acidente vascular encefálico (AVE) e morte cardiovascular. Nesse sentido, o tratamento é baseado em mudanças no estilo de vida, como dieta e atividade física, cessação do tabagismo e terapia farmacológica, além de procedimentos cirúrgicos indicados para casos mais graves.
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