
O fenômeno da impostora na universidade pública: uma análise estatística
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 6 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i6.41931
ISSN2525-3409
AutoresSimone Portella Teixeira de Mello, Luã Borges Iepsen, Isabel Teresinha Dutra Soares, Camilo Cardoso Hise Rodrigues, Cristiane Medianeira Canabarro Flores Hubner,
Tópico(s)Workaholism, burnout, and well-being
ResumoEste estudo buscou verificar se há a presença do Fenômeno da Impostora (FI) em professoras de uma universidade pública no sul do Brasil, que é quando mulheres atribuem seu sucesso à sorte ou outro fator, mas não à sua competência para chegarem aonde estão. Fez-se uma análise estatística inferencial e os resultados revelam que quanto maior a idade, menos impostoras essas docentes se consideram. Em paralelo, quanto maior o tempo de serviço na universidade, menor a presença do FI. A qualificação não interfere na maior ou menor presença do FI, assim como estar em algum cargo de chefia. Embora a literatura mostre que mulheres que trabalham em áreas predominantemente ocupadas por homens possuem maior presença do fenômeno, neste estudo isso não se evidencia. O FI é contemporâneo e está disseminado, seja em maior ou menor proporção. Os dados obtidos neste estudo indicam que parte dessas docentes precisa acreditar mais em si, desenvolvendo mais sua autoestima. A universidade precisa colaborar nisso, desenvolvendo ações que superem o “tokenismo” de modo a amenizar o cenário encontrado, que oprime e adoece. A ambivalência de ser bem-sucedida e não apreciar isso precisa mudar.
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