Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

INTERVENÇÃO COMPORTAMENTAL PRECOCE NO AUTISMO

2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 6 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v16n6-040

ISSN

1981-223X

Autores

Cleuber Cristiano De Sousa, Joana de Vilhena Novaes,

Tópico(s)

Academic Research in Diverse Fields

Resumo

Introdução: Os estudos sobre o behaviorismo de Frederic Burrhus Skinner fundamentam os princípios para empregar o condicionamento operante. A maioria dos comportamentos humanos é sujeito à modelagem e seguindo a história de reforçamento da população com TEA/Autismo é que se aplica a ciência Análise de Comportamento, a partir de um delineamento experimental de sujeito único cotejado em pesquisas e constatado como PEB – Prática Baseada em Evidências. Objetivos: O objetivo deste trabalho é apresentar os métodos e as metodologias da Análise do Comportamento Aplicada na modelagem de comportamentos adaptativos e socialmente aceitos, assim como confirmar no estudo de caso de R.A. que os comportamentos operantes que são reforçados positivamente aumentam a probabilidade de sua ocorrência no futuro. Metodologia: A modelagem tem a finalidade de instalar um comportamento socialmente aceito ou desejável, primeiramente, por um processo de discriminação (seleção) e, posteriormente, por generalização, a partir de reforçamento de aproximações sucessivas. Este processo se fundamenta na linha de base/nível operante, identificação do comportamento a ser modelado e o respectivo reforço sucessivo. Para Skinner (2003, p. 101), o condicionamento operante modela o comportamento como o escultor modela a argila. Os correspondentes métodos utilizados nesta pesquisa foram Ensino Incidental, Ensino por Resposta Dinâmica, Ensino por Tentativas Discretas e Comportamento Verbal (Comportamento Verbal Espontâneo) se relacionando às metodologias e às estratégias e aos procedimentos para a intervenção precoce. A coleta informacional como processo foi registrada na avaliação funcional. Resultados: O comportamento circunscrito, perseverativo e estereotipado do aprendiz R.A. de colocar objetos incomuns na cabeça foi modelado para um comportamento socialmente aceito (desejável e com a mesma função de regulação e busca sensorial) e este comportamento foi instalado a partir do Procedimento de Reforçamento Diferencial Alternativo - PRD/DRA). A partir dos níveis de intervenção proximal, semi-estrurado e livre, houve um reforçamento de uma topografia de comportamento colocando outras respostas em extinção. Superando uma análise meramente topográfica, a função destes movimentos motores (B1/DSM-5/2013) está relacionada à auto-organização, tranquilização (calma), busca sensorial e de sensações e uma multimodalidade de reforçadores. Conclusão: A modelagem é uma técnica comportamental que a partir do nível operante, identificação do comportamento a ser modificado e reforçamentos sucessivos decorre uma contingência reforçadora. O currículo comportamental adaptado às habilidades desenvolvimentais e acadêmicas assegura ao aprendiz a modelagem de um comportamento desejável e socialmente aceito.

Referência(s)
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