
Automedicação no contexto de COVID-19, os perigos da prática e fatores associados
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 6 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i6.42039
ISSN2525-3409
AutoresFrancisco Samuel Estrela Dantas, Vanessa Erika Abrantes Coutinho, Rodolfo de Abreu Carolino, Thaise de Abreu Brasileiro Sarmento, Caio Visalli Lucena da Cunha, Camila Pereira da Silva, Matheus Leite Ferreira,
Tópico(s)Animal Law and Welfare
ResumoIntrodução: Com o avanço da pandemia da COVID-19, muitas pessoas buscaram alternativas de tratamento ou prevenção para a doença e aderiram à automedicação, sem levar em conta os possíveis riscos dessa prática. Objetivo: Caracterizar a prática da automedicação no contexto da pandemia de COVID-19, seus perigos e fatores associados. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com pesquisas nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): “COVID-19” e “automedicação” e o operador booleano “AND”, buscando artigos completos publicados gratuitamente nos últimos cinco anos em inglês, português ou espanhol. Foram encontrados 57 artigos, dos quais 10 foram selecionados para leitura na íntegra a fim de responder a seguinte questão norteadora: “Quais os perigos, os fatores associados e as características da automedicação durante a pandemia de COVID-19?”. Resultados: A automedicação foi praticada por, em média, um terço da população durante a pandemia. Profissionais da saúde, estudantes de medicina e mulheres se automedicaram mais em comparação com o restante da população. As medicações mais utilizadas foram antibióticos, ivermectina, antimaláricos, AINEs e paracetamol, além de suplementos alimentares como zinco, vitamina C e complexos polivitamínicos. Os integrantes dos estudos tiveram fácil acesso a essas medicações. Terapias tradicionais também foram relatadas. Conclusão: A automedicação foi bastante presente, com características heterogêneas de distribuição populacional. A maioria das medicações foi utilizada sem indicação, e algumas podem apresentar riscos consideráveis à saúde. Mais estudos precisam ser realizados acerca do tema.
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