Artigo Acesso aberto Produção Nacional

A ELEVAÇÃO DA DISAUTONOMIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR PÓS-COVID

2023; Volume: 14; Issue: v14n2 Linguagem: Português

10.36692/v15n2-14r

ISSN

2178-7514

Autores

Lais Pioli Righeti Rodrigues, Marcus Baia Fonseca, Alberto Eiji Yamane, Sofia Almeida da Silveira Barros, Sangia Feucht Freire Nasser Barbosa da Silva, Alexandre Dayrell Vivas, Priscilla Evellin de Azevedo Torres, Júlia Fonseca Leão, Hygor Sartorio Sant’Ana, Thalita Pinheiro Morel Alineri, Fagner Marques Pereira, Monique Almeida Carvalho, Brenda Maria Mendes Rodrigues de Oliveira, Ana Ramos, Adriana Farto Viana Delgado, Thiago Augusto Rochetti Bezerra,

Tópico(s)

Healthcare Regulation

Resumo

A disautonomia é um transtorno provocado por alterações do sistema nervoso autônomo, quando um desequilíbrio afeta as funções involuntárias que ajuda a coordenar. O sistema nervoso autônomo (SNA), também conhecido por sistema nervoso vegetativo, é responsável pelo controle de funções que independem da nossa vontade, como a respiração, circulação do sangue, batimentos cardíacos, digestão, pressão arterial, temperatura do corpo. A infecção viral leva a uma série de reações responsáveis por desequilibrar doenças cardiovasculares que antes estavam compensadas. Objetivo: Realizar uma revisão sistemática a respeito elevação da Disautonomia do sistema cardiovascular PósCOVID, descrevendo levantamentos estatísticos de estudos realizados sobre o tema proposto. Metodologia: O presente artigo trata-se de uma revisão sistemática, baseada na metodologia PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-analyses), que busca identificar os obstáculos para o alcance da terapia elevação da Disautonomia do sistema cardiovascular Pós-COVID, através da análise de estudos pré realizados. Resultados: queixas cardíacas, que foram avaliados nesse estudo, tiveram como achado mais comum as arritmias, com destaque para taquicardia sinusal e extra-sístoles. As arritmias de origem atrial ocorreram mais frequentemente. Além disso, foram evidenciados: alterações pressóricas, doença arterial coronariana, alterações do miocárdio e pericárdio. Os pacientes internados apresentaram complicações cardiológicas mais frequentes, contudo os pacientes que relataram quadros mais leves, na fase aguda da infecção pelo SARS-CoV-2, também manifestaram complicações cardiovasculares, devendo ser investigados e seguidos a longo prazo. Após análise criteriosa dos estudos sugere-se que os pacientes com sintomas cardiovasculares pós-Covid devem procurar atendimento médico, sendo investigados quanto à presença de complicações cardíacas tardias.

Referência(s)