
Ensino Médio Integrado como alternativa contra-hegemônica às políticas educacionais neoliberais
2023; UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO; Volume: 30; Linguagem: Português
10.5335/rep.v30i0.14244
ISSN2238-0302
AutoresMaria Raquel Caetano, Nei Fonseca, Laís Basso,
Tópico(s)Academic Research in Diverse Fields
ResumoEste artigo possui como objetivo problematizar as políticas educacionais neoliberais, apresentando a concepção de Ensino Médio Integrado (EMI) como alternativa contra-hegemônica, especialmente no âmbito da Educação Profissional e Tecnológica (EPT). Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e de natureza bibliográfica e documental, em que foram analisadas produções acadêmico-científicas e legislações vinculadas aos eixos: “Reforma do Ensino Médio, BNCC e EPT” e “Ensino Médio Integrado como alternativa às políticas educacionais neoliberais”. Para fundamentar este trabalho, a pesquisa pautou-se em contribuições de autores como: Acácia Kuenzer, Celso Ferreti, Gaudêncio Frigotto, Jaqueline Moll, José Francisco Puello-Socarrás, José Paulo Netto, Marilena Chauí, Marise Ramos, Ricardo Antunes, Roberto Leher, entre outros. Os principais resultados apontam a última etapa da educação básica como um território de disputas, marcado pela hegemonia da racionalidade instrumental, utilitária e produtivista, que fortalece o dualismo na educação brasileira. A título de considerações finais, o EMI representa uma alternativa às políticas educacionais neoliberais, que tendem a privilegiar interesses políticos e econômicos privados, alinhados aos preceitos da acumulação flexível do capital, em detrimento da formação humana integral e da emancipação da classe trabalhadora.
Referência(s)