Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

PETROLOGIA, GEOQUÍMICA E TERMOBAROMETRIA DE ROCHAS METAULTRAMÁFICAS DA SEQUÊNCIA DE ITAGUARA (SETOR SUL DO CRÁTON DO SÃO FRANCISCO): POSSÍVEL FRAGMENTO DE MANTO LITOSFÉRICO OCEÂNICO PALEOPROTEROZOICO?

2022; Volume: 41; Issue: 2 Linguagem: Português

10.5016/geociencias.v41i02.16452

ISSN

1980-900X

Autores

Arianne de Souza BARBOSA, Alexandre de Oliveira Chaves,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

A base de sequências ofiolíticas contém rochas ultramáficas do manto litosférico oceânico. Quando encontrados em terrenos continentais, esses litotipos evidenciam processos metamórficos que são registradas em sua mineralogia, composição química e texturas. No sul do cráton do São Francisco, entre as cidades de Itaguara e Crucilândia (Minas Gerais-Brasil), está situada a Sequência de Itaguara (SI) composta por quartzitos, xistos, formações ferríferas bandadas, orto-anfibolitos e metaultramáficas, todos de idade paleoproterozoica. Este estudo apresenta dados petrográficos, geoquímicos e termobarométricos de rochas metaultramáficas da Sequência de Itaguara. Mineralogicamente são compostas por serpentina (antigorita), tremolita, talco, clorita, olivina, espinélio, clinopiroxênio e minerais opacos, tendo espinélio wehrlito como protólito. Os dados termométricos e litogeoquímicos apontam respectivamente para serpentinização ocorrida abaixo de 500 °C e para semelhanças com serpentinitos paleoproterozoicos associados à subducção que são encontrados no cráton do Congo. Possivelmente, as rochas metaultramáficas da SI faziam parte de uma bacia oceânica envolvida em processos de subducção e colisão continental no evento orogenético Riaciano-Orosiriano entre os Complexos Metamórficos Divinópolis e Campo Belo/Bonfim.

Referência(s)
Altmetric
PlumX