
O exercício da subjetividade em confissões de Santo Agostinho
2011; Editora IFPB; Volume: 1; Issue: 18 Linguagem: Português
10.18265/1517-03062015v1n18p73-78
ISSN2447-9187
Autores Tópico(s)Catholicism, Bioethics, Media, Education
Resumo<p>A figura afetiva e irreverente de Santo Agostinho é representativa de um homem envolto em dúvidas e especulações relativas a questões do corpo e do espírito, numa busca incessante da descoberta de Deus como fonte de toda a verdade. Esse é o alicerce de uma de suas obras mais conhecidas – “Confissões” (1987) -, um relato autobiográfico em que o autor se expõe ao exercício da subjetividade, do autoconhecimento, ao travar um movimento entre a racionalidade humana e a onipotência divina, momento em que se deixa entrever, talvez, um rasgo de liberdade humana em Agostinho, mas só nesse momento, visto que, ao final das Confissões, essa liberdade é suplantada por um homem já converso, desejoso de louvar e dar glória a Deus. O objetivo deste ensaio é, portanto, refletir como o exercício da subjetividade está esboçado em alguns livros da obra “Confissões”, considerando o conceito de livre-arbítrio, que depois será retomado pelo bispo hiponense em “O livre-arbítrio” (1995), obra em que trata do problema da liberdade humana e da existência do mal, abordando a sua essência e origem.</p>
Referência(s)