
A trajetória do Canal Nostalgia no YouTube e o presente do mercado de produção de conteúdo audiovisual
2023; UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA; Volume: 8; Issue: 1 Linguagem: Português
10.14393/par-v8n1-2023-69834
ISSN2525-5568
AutoresEverlon Lucas Lopo Lima e Silva, Andréa Nogueira do Amaral Ferreira, Gustavo Souza Santos,
Tópico(s)Cultural, Media, and Literary Studies
ResumoA relação humana com o formato audiovisual foi construída durante décadas e aprimorada ao longo das gerações. Desde o surgimento do cinema é possível perceber um crescente fascínio dos seres humanos pelo aspecto imagético que o produto audiovisual carrega. A internet possibilitou o surgimento de uma nova era para o audiovisual assim como para todos os outros formatos midiáticos existentes, a partir daqui surgem novos hábitos de consumo e com eles, novas demandas e formatos onde os consumidores também podem se tornar seus próprios produtores. O Canal Nostalgia no YouTube, personificado pelo produtor de conteúdo Felipe Castanhari, é um expoente do mercado de produção de conteúdo audiovisual plataformizado e do esteio mercadológico desta atividade criativa. Desse modo, o objetivo deste estudo foi analisar a trajetória da produção de conteúdo em vídeo no Brasil, considerando meios, táticas, abordagens e prerrogativas futuras, tendo por caso de análise o Canal Nostalgia no YouTube. Desenvolveu-se um estudo de caso de aporte documental sobre o canal e adicionou-se a perspectiva de produtores de conteúdo audiovisual em exercício para reflexão geral sobre o cenário. Observou-se que a democratização do conteúdo e o acesso a essas novas tecnologias de comunicação foi extremamente benéfico e transformador para a maneira como produzimos e consumimos mídia. Pessoas com grandes ideias, mas sem acesso a grandes plataformas como a televisão puderam desenvolver-se com poucos recursos e se transformaram em gigantes divulgadores de conhecimento e entretenimento do mercado. Compreendeu-se também que as transformações neste formato são cíclicas e resultarão sempre na evolução e nunca na extinção umas das outras.
Referência(s)