Artigo Acesso aberto

Correlação entre a força muscular respiratória e a força muscular periférica dos pacientes com drenagem torácica fechada

2023; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português

10.33233/rbfex.v22i1.5387

ISSN

2675-1372

Autores

Suellen Silva Moreira, Letícia de Souza Pereira, Maristela Lúcia Soares Campos, Lucas Silvério Borges da Silva, Anna Paula Nogueira, Érica Botelho Nunes, Giulliano Gardenghi,

Tópico(s)

Traumatic Ocular and Foreign Body Injuries

Resumo

Introdução: O trauma torácico compreende uma variedade de lesões na caixa torácica, tecidos e órgãos nela localizados. Nos casos de pneumotórax, hemotórax ou hemopneumotórax o tratamento mais utilizado é o posicionamento de um dreno intercostal para restabelecer as pressões pleurais. A presença de drenos, dor e fraturas de costelas podem favorecer o declínio da força muscular respiratória desses pacientes. Objetivo: Correlacionar a força muscular respiratória e força muscular periférica dos pacientes com drenagem torácica fechada (DTF). Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico. Aos participantes foram aplicados o formulário de avaliação demográfica e clínica, Escala Visual Analógica. Em seguida, foram realizados o teste de Pico de fluxo de tosse, PImáx, PEmáx, a Dinamometria de preensão palmar em ambos os membros e a Escala Medical Research Council (MRC) para avaliação da força. Resultados: Participaram 17 pacientes, 82,4% do sexo masculino, com idade média de 32,3 anos. Houve correlação forte entre dinamometria de preensão palmar direita e PEmáx (p.0,00; r = 0,72), entre a PEmáx e o MRC (p. 0,001; r = 0,79), além de associação fraca entre a PEmáx e a força preensão palmar esquerda (p.0,04; r = 0,54). Em relação à média dos valores preditos, os participantes obtiveram 46,3% da PImáx e 47,4% da PEmáx. Dos valores do Pico de Fluxo de Tosse realizados pelos pacientes, 70,6% foram classificados em tosse eficaz. A dor segundo a EVA foi em maioria, moderada. Conclusão: Encontramos correlação entre a força muscular expiratória e a força muscular periférica em pacientes pós-trauma torácico e com DTF. Os parâmetros de força avaliados se mostraram inferiores aos esperados na literatura.

Referência(s)