Artigo Acesso aberto

O solipsismo prático e o pecado original na Religião nos Limites da Simples Razão

2023; Sociedade Kant Brasileira; Volume: 20; Issue: 3 Linguagem: Português

10.5380/sk.v20i3.91496

ISSN

2317-7462

Autores

Jorge Vanderlei Costa da Conceição, Daniel Omar Pérez,

Tópico(s)

Education, Politics, and Culture Studies

Resumo

O objetivo do presente artigo é evidenciar as bases de um solipsismo moral na filosofia prática kantiana. Na Crítica da razão prática, Kant define o solipsismo moral como um sistema de satisfação das inclinações, cuja finalidade é a felicidade própria. Em razão disso, é necessário demonstrar de que forma uma ação egoísta pode ser classificada como livre e de que maneira acontece a anulação do efeito do sentimento de respeito à lei na disposição de ânimo do ser humano. Para isso, analisaremos, inicialmente, o conceito de pecado original em Kant como o desejo de não se abster daquilo que a lei moral proíbe. Em seguida, examinaremos a forma do imperativo egoísta na razão prática, pois o ser racional finito se reconhece como o fim último da sua vontade, ou seja, como o único ser livre. E, por fim, indicaremos que o autoengano é uma forma de anulação do efeito do sentimento moral na receptividade da lei moral pelo ser humano.

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