Artigo Acesso aberto Produção Nacional

REGENERAÇÃO NATURAL EM CLAREIRAS DE ORIGEM ANTRÓPICA NA SERRA DA CANTAREIRA, SP

2010; Instituto Florestal; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português

10.24278/2178-5031.2010221256

ISSN

2178-5031

Autores

Frederico Alexandre Roccia Dal Pozzo Arzolla, Francisco Eduardo Silva Pinto Vilela, Gláucia Cortez Ramos de Paula, George John Shepherd,

Tópico(s)

Geography and Environmental Studies

Resumo

As florestas estão sujeitas a ações antrópicas, diretas ou indiretas, que causam sua degradação ou supressão. Ao cessar essas atividades se inicia o processo de sucessão, originando florestas secundárias. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição florística da vegetação arbustivo-arbórea de áreas em início de regeneração no Parque Estadual da Cantareira, São Paulo (SP). Foram avaliados onze sítios da Linha de Transmissão Guarulhos–Anhanguera, onde houve o corte de 0,2 ha da vegetação para instalação de torres de transmissão, em julho de 2006. O levantamento foi realizado em dois períodos de amostragem. Foram encontradas 101 espécies pertencentes a 32 famílias e 59 gêneros, sendo 60,4% pioneiras, 31,7% secundárias iniciais, 1% secundária tardia e 5,9% umbrófilas. A síndrome de dispersão de sementes predominante na área de estudo foi a zoocoria, com 70,3% das espécies amostradas.As famílias commaior riqueza de espécies foram Solanaceae (16 espécies), Asteraceae (14), Piperaceae (10), Melastomataceae (8) e Euphorbiaceae (7), e os gêneros mais ricos foram (12 espécies), Piper (10), Miconia (5) e Piptocarpha e Vernonia, com quatro espécies cada. A composição de espécies encontrada foi provavelmente influenciada pelo corte da vegetação, o tamanho das clareiras e a idade da regeneração. O presente trabalho identificou um conjunto de espécies que poderá ser utilizado em projetos de revegetação na Serra da Cantareira.

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