Vozes dissonantes no documentário Dundo, memória colonial: embates de narrativas
2023; UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português
10.12957/intellectus.2023.70310
ISSN1676-7640
Autores Tópico(s)Media Studies and Communication
ResumoEste artigo visa analisar algumas das memórias acerca do período colonial português no documentário Dundo, memória colonial (2009), da documentarista portuguesa Diana Andringa. Nascida em 1947 no Dundo, Angola, então colônia portuguesa, ela se muda para Portugal com sua família aos onze anos de idade. O documentário aborda o seu retorno à sua terra natal cinquenta anos mais tarde, na companhia de sua filha. As lembranças de infância de Andringa divergem da realidade local, além de serem contrastadas por relatos de angolanos que viveram sob o jugo do regime colonial. A análise parte do pressuposto teórico de que todo filme é um objeto de estudo independente, portanto, que vai além das escolhas e intenções de seu realizador (FERRO, 1995), como pretendemos demonstrar neste artigo.
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