Artigo Acesso aberto Produção Nacional

DANTE E OS NOVOS INFERNOS

2023; Volume: 3; Issue: 07 Linguagem: Português

10.56083/rcv3n7-048

ISSN

2764-7757

Autores

Paulo de Tarso Coutinho Viana de Souza, Haroldo Gallo,

Tópico(s)

Arts and Performance Studies

Resumo

Dante escreveu, provavelmente, a mais impressionante história de ficção de todos os tempos, Comédia. Posteriormente chamada “A Divina Comédia”. Alinhado com obras da estatura de Gilgamesh, Odisseia e Ilíada. Um longo poema que trata de sua viagem a três reinos espalhados pelo espaço. Dividida em três partes, Inferno, Purgatório e Paraíso, o Inferno é o que mais atrai a atenção dos leitores. Desde então sua influência permanece como uma grande referência da literatura mundial. Há múltiplos aspectos em sua obra, analisada exaustivamente por estudiosos e acadêmicos. É inesgotável, o que reforça a ideia de primazia e importância de sua obra. Este artigo aborda a sua influência em um autor específico contemporâneo, não da literatura, mas do cinema. E há algumas razões para isto. Da mesma forma que Dante escreveu diretamente para a imagem, os cineastas também o fazem. Ridley Scott, cineasta inglês, fez seu Inferno em Blade Runner. Quando há mais coincidências do que se espera, elas se tornam evidências. Há um paralelo entre “Divina Comédia” e o filme Blade Runner, que esta pesquisa busca demonstrar. Há claro elementos retirados da Comédia, o que implicaria em uma nova visão tanto do poeta como de sua obra, ou seja, um Novo Dante e um Novo Inferno.

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