Terapia fotodinâmica no tratamento das Neoplasias Intraepiteliais Cervicais: uma longa revisão bibliográfica
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 4 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n4-011
ISSN2595-6825
AutoresWelington Lombardi, Wilton R. Lustri, Luciana Borges Lombardi, Gabrielle D’Ornelas Rovani, Gabriela Peron Bortoletto, Rafaella Penaroti Ramazzini, Larissa Bernardino Jóia, Carolina Motarelli Romualdo, Lívia Sambrano Turci, Guilherme Teles de Almeida Pompílio, Jéssica Aparecida Marcinkevicius, Marcella Pagnano Bocchi, João Ramalho Borges,
Tópico(s)Science and Education Research
ResumoIntrodução: O papilomavírus humano (HPV), é um vírus sexualmente transmissível cuja infecção predispõe a neoplasia intraepitelial cervical (NIC) a qual pode evoluir para um câncer do colo do útero. Os principais tratamentos utilizados atualmente para HPV e NIC, apesar de serem eficazes, são invasivos, ocorrendo efeitos adversos. A terapia fotodinâmica (TFD) é uma novidade terapêutica alternativa para essas terapias convencionais e trata o paciente de forma minimamente invasiva erradicando células-alvo, preservando regiões saudáveis e evitando toxicidade sistêmica. Objetivo: Esta revisão teve como objetivo ampliar e atualizar as informações sobre a TFD, a respeito do seu mecanismo de ação, dificuldades, os benefícios para a qualidade de vida das pacientes e suas vantagens em relação a outros tratamentos utilizados atualmente. Metodologia: Foi feito um levantamento eletrônico de artigos nacionais e internacionais, entre os anos de 2002 a 2022, disponibilizados nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e Pubmed. Revisão: As neoplasias intraepiteliais cervicais em sua grande maioria têm como precursor o HPV, as quais podem evoluir para um carcinoma cervical. Existem diversas formas de tratamento tradicionais que possuem menores benefícios em relação a um método alternativo como a terapia fotodinâmica. Conclusão: A Terapia Fotodinâmica vem se mostrando segura e eficaz para eliminar seletivamente células tumorais, evitando efeitos sistêmicos de toxicidade e preservando o tecido saudável. Sendo assim, a TFD apresenta vantagens claras em relação a outras modalidades de tratamento: não apresenta efeitos colaterais a longo prazo, menos invasiva que métodos cirúrgicos e pode ser direcionada a um tecido alvo com muita precisão.
Referência(s)