
UTILIZAÇÃO DA PLANTA ARANTO (Bryophyllum laetivirens) NO TRATAMENTO DE LESÕES CUTÂNEAS
2023; Volume: 21; Issue: 1 Linguagem: Português
10.17695/rcsne.vol21.n1.p142-148
ISSN2317-7160
AutoresJonathan Martins Silva Dos Santos, Antônia Isabelly Bezerra da Silva, Luanne Eugênia Nunes, Geovan Figueirêdo de Sá Filho,
Tópico(s)Phytochemistry and Bioactivity Studies
ResumoA planta Aranto (Bryophyllum laetivirens), que pertence ao gênero Kalanchoe, é utilizada na medicina popular do Brasil e também de outras partes do mundo, devido às suas propriedades terapêuticas. Alguns estudos etnofarmacológicos afirmam que essa planta também é utilizada para o tratamento de lesões cutâneas. Assim, o objetivo deste estudo foi investigar e reunir os registros na literatura científica sobre a utilização medicinal da Aranto (Bryophyllum laetivirens) em tratamentos de lesões cutâneas humanas. Para isso, foi realizado um estudo de revisão narrativa, cujos artigos foram encontrados nas bases de dados eletrônicas: Scientific Electronic Library Online (SciELO), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), PubMed e o buscador generalista Google Acadêmico. Por ser um assunto específico e com escassas publicações, o período utilizado na busca de artigos foi datado desde o descobrimento da planta em 1997 até o ano de 2021. Devido à escassez de estudos sobre a espécie, foram verificadas as propriedades inerentes a família botânica, visando ter um entendimento macro das propriedades terapêuticas da espécie. A família Crassulaceae que possui cerca de 1400 espécies identificadas taxonomicamente é comumente utilizada para fins ornamentais, porém estudos sobre as atividades biológicas e farmacológicas dessa família vêm aumentando, mesmo que lentamente, o que possibilitou a descoberta de diversas propriedades terapêuticas. Adicionalmente, foi possível identificar, a partir da literatura científica, que a planta Aranto (Bryophyllum laetivirens) tem compostos como os flavonoides e elevada concentração de minerais, como o selênio, além de propriedades antioxidantes. Essas combinações de propriedades podem acelerar o processo de cicatrização de lesões cutâneas em seres humanos, mas a escassez de registros sobre estudos com ensaios clínicos é evidente, trazendo a necessidade de novos estudos com testes para verificar as propriedades regenerativas dessa planta.
Referência(s)