Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Análise da mobilidade e limiar de dor nos músculos craniocervicais em indivíduos com cefaleia primária

2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 9; Issue: 7 Linguagem: Português

10.34117/bjdv9n7-125

ISSN

2525-8761

Autores

Maíra de Oliveira Viana Rela, Amanda Rocha de Oliveira Sousa, Ana Maria Moreno Marinho, Juliana Barros Freire, Luana Carneiro Martins, Ticiana Mesquita de Oliveira Fontenele,

Tópico(s)

Dysphagia Assessment and Management

Resumo

Objetivo: Avaliar mobilidade e limiar de dor nos músculos craniocervicais em indivíduos com cefaleia primária. Métodos: Tratou-se de estudo transversal e observacional, com abordagem quantitativa, realizado no setor de fisioterapia do Núcleo de Atenção Médica Integrada, da Universidade de Fortaleza, no período de abril a dezembro de 2021. Aplicou-se um questionário para coletar variáveis sociodemográficas e relacionados a cefaleia e os participantes foram submetidos a uma avaliação da amplitude de movimento cervical e limiar do ponto doloroso. Resultados: A amostra foi constituída por 70 participantes com idade média de 32,2 (± 14,4), variando de 20 a 76 anos, sendo 68,6% (n=48) do sexo feminino. A prevalência da cefaleia na população de estudo foi de 60% (n=42), sendo a cefaleia tipo tensional mais prevalente, representando 52,4% (n=22). Considerando as características das dores de cabeça, observou-se que 69% (n=29) sentem essa dor bilateralmente e 71,4% (n=30) relataram dor de intensidade moderada. No que se refere a dor no pescoço, 72,1% (n=40) relataram sentir e de intensidade moderada 55,1% (n=27). Ao compararmos a dor no pescoço, observou-se maior pontuação no grupo com cefaleia (p=,0001). Mas quando avaliamos amplitude de movimento cervical pela goniometria o valor de p não foi significativo comparado ao grupo sem cefaleia. Apesar de não haver uma diferença significativa entre os dois grupos, o limiar de ponto doloroso foi menor no grupo com cefaleia. Conclusão: Não foram encontradas diferenças significativas do grupo de pessoas com cefaleia com o grupo sem cefaleia, em relação as alterações na região cervical. Porém, ressalta-se que 88,1% dos participantes com cefaleia primária referiram dores na região cervical com intensidade de dor moderada mais destacada.

Referência(s)
Altmetric
PlumX