
voyage into tartary
2017; Volume: 2; Issue: 1 Linguagem: Português
10.35699/2525-8036.2017.5023
ISSN2595-6051
Autores Tópico(s)Weber, Simmel, Sociological Theory
ResumoEste artigo apresenta a primeira parte de A Voyage into Tartary. Esta foi uma obra publicada anônima em Londres, em 1689, que, a despeito de lida pelos franceses como expoente das produções libertinas, e, pelos americanos, como um dos primeiros exemplares de ficção científica e do Iluminismo, encontra melhor filiação na corrente histórica das utopias, junto às suas manifestações literárias inglesas do final do século 17. Tal qual muitas das produções desse gênero, o livro consiste em uma formulação de um projeto político burguês. No seu caso, apresenta o projeto político de ascendência burguesa, cogitado por um número de intelectuais de posição política moderada no final do século 17 para simultaneamente opor se à regência despótica de James II, por fim definitivo no absolutismo e promover o desenvolvimento econômico e a modernização da Inglaterra. Uma das propostas fundamentais desse projeto é apresentada na seção primeira do livro; consistiu na proposição de uma igreja universal, de princípios filosóficos universais, capaz de comportar todas as designações religiosas moderadas, unindo os protestantes contra James II e, simultaneamente, entregando-lhes o poder político. Teve início com a proposição de um acordo com as igrejas ortodoxas do oriente, especialmente, com a igreja grega, então, para os ingleses, fonte simultânea de conhecimento antigo, tradição religiosa e aliada econômica, atributos frugais para a conquista do plano. Aqui fazemos uma apresentação desse projeto como aparece na primeira parte da narrativa.
Referência(s)