Artigo Produção Nacional

Desejo, dor e pensamento. Pensar transforma-dor?

2020; Volume: 22; Issue: 1 Linguagem: Português

10.60106/rsbppa.v22i1.731

ISSN

2764-5762

Autores

Silvia Brandão Skowronsky,

Tópico(s)

Literature, Culture, and Criticism

Resumo

O campo do desejo e os caminhos de figurabilidade e representação psíquica estão construídos na metapsicologia de Freud em 1915. As possíveis figurabilidades, com as formas-de-ação do inconsciente recalcado, os sonhos, atos falhos, sintomas e transferência, são indicadores da representabilidade da pulsão na expressão da dimensão psíquica. Campo do desejo em dialética com o interdito e com o pensamento. Solução da dimensão psíquica para angústia. Um afeto assim como a dor. Barbárie, violência e tragédia são diferentes de drama. A construção conceitual de Freud, a partir de Além do princípio do prazer, de 1920, ilustra as ampliações teóricas para se pensar o traumático e a destrutividade. O campo da dor. Freud conceitua o instinto de morte como um componente intrínseco à origem inorgânica, da matéria inanimada, tende para a volta ao estado anterior, inorgânico e ao repouso absoluto. O nada! Não vida. Para Freud, a pulsão de vida e o instinto de morte coexistem desde o nascimento. Ligação, desligação e a intrincação. Caminho dialético entre o desejo e a dor. Desafios para o pensamento. Ser humano, um sujeito do inconsciente.

Referência(s)