Artigo Produção Nacional

Como alguém pode ser psicanalista?

2007; Volume: 9; Issue: 1 Linguagem: Português

10.60106/rsbppa.v9i1.253

ISSN

2764-5762

Autores

Rosa Broner Worcman,

Tópico(s)

Health, Nursing, Elderly Care

Resumo

Montesquieu, nas Cartas Persas, ilustra a estranheza do homem quando confrontado com uma cultura desconhecida. Assim acontece em relação a psicanalistas: surgiram ocupando lugar inusitado, entre mago e médico, falando da existência de inconsciente, dizendo amenizar dores com conversa?! Mais estranho ainda, precisam experimentar o próprio remédio que preconizam?! Psicanalistas também estão procurando se situar. Citações de vários colegas, desde como ser um analista ideal até o de não haver fórmula para isso, sugerem características necessárias. Porém, é diante do material clínico que se verifica o quanto a prática pode estar longe ou perto do que se prega, submetidos que somos aos nossos ingovernáveis “eus”, que insistem em se manifestar no interjogo das forças em ação entre analista e analisando.

Referência(s)