Abordagem da Classe II esquelética severa por retrognatismo mandibular: relato de caso
2022; Volume: 21; Issue: 5 Linguagem: Português
10.14436/2675-486x.21.5.104-116.bbo
ISSN2675-486X
AutoresRoberto Hideo Shimizu, Isabela Almeida Shimizu,
Tópico(s)Craniofacial Disorders and Treatments
ResumoOBJETIVO: O presente relato de caso tem como objetivo apresentar o tratamento de um paciente com má oclusão de Classe II esquelética por retrognatismo mandibular acentuado, perfil convexo, linha mento-pescoço e terço inferior da face diminuídos. RELATO DO CASO: O paciente apresentava um bom padrão esquelético (mesofacial) e potencial de crescimento (início do surto pré-puberal); era portador de má oclusão de Classe II, divisão 1, com sobressaliência e sobremordida acentuadas, assim como uma curva de Spee acentuada. Primeiramente, ele foi submetido à disjunção palatina, com aparelho de Hyrax, e a expansão foi mantida com o uso de uma barra transpalatina estendida, confeccionada com fio de aço inoxidável de 0,8mm, até os primeiros pré-molares superiores. Aos 11 anos e 11 meses, com idade esquelética de 13 anos, instalou-se o aparelho de Herbst, que foi utilizado durante 12 meses. RESULTADOS: Obteve-se uma boa protrusão da mandíbula e iniciou-se o tratamento com Ortodontia Corretiva, que foi finalizada aos 14 anos e 4 meses. Na avaliação pós-contenção, aos 16 anos e 3 meses, observou-se uma boa estabilidade, inclusive com uma melhora do perfil facial, resultante de um crescimento mandibular favorável. CONCLUSÕES: A) O tratamento de pacientes Classe II esquelética severa com deficiência mandibular por meio da protrusão mandibular está indicado sempre que o paciente apresentar potencial de surto de crescimento e tendência de crescimento favorável (meso ou braquifacial); B) Obteve-se um resultado altamente satisfatório, tanto na correção das discrepâncias dentária e esquelética anteroposterior entre a maxila e a mandíbula, quanto na estabilidade do tratamento.
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