
Perfil clínico-epidemiológico de felinos domésticos notificados com esporotricose no município de São Paulo no ano de 2020
2023; Volume: 20; Linguagem: Português
10.57148/bepa.2023.v.20.38469
ISSN1806-4272
AutoresTadeu Campioni Morone Cardoso, Valéria Gentil Tommaso, Tamara Leite Cortez, Juliana Anaya Sinhorini, Paula Andrea Santis Bastos,
Tópico(s)Nail Diseases and Treatments
ResumoA esporotricose é uma dermatozoonose causada por fungos do gênero Sporothrix. Estes fungos costumam estar presentes no meio ambiente, no solo e vegetação em decomposição. A infecção não zoonótica se dá por meio da inoculação traumática do agente etiológico durante o manuseio de solo contaminado, plantas ou matéria orgânica. Atualmente, essa ainda é uma via de transmissão possível, porém a transmissão zoonótica vem, crescentemente, se destacando, sendo a esporotricose humana, frequentemente, relacionada à arranhadura ou mordedura de animais, em especial o gato doméstico (Felis catus). Em São Paulo, a Divisão de Vigilância em Zoonoses (DVZ) e as Unidades de Vigilância em Saúde (UVIS) são os órgãos da prefeitura responsáveis pela vigilância, prevenção e controle dessa zoonose. O objetivo do presente trabalho é traçar o perfil epidemiológico de felinos domésticos com esporotricose no município de São Paulo dos casos atendidos e/ou notificados no ano de 2020. Ao todo foram avaliadas 1.050 fichas de felinos, dos quais 653 tinham diagnósticos confirmados, destes 76% possuem livre acesso à rua. Felinos adultos, machos e não castrados, devido aos seus hábitos comportamentais e exploratórios, se mostram mais expostos à infecção. Quanto à localização anatômica das lesões fúngicas, as regiões de maior ocorrência foram: cabeça (58,35%), membro torácico (34,76%), corpo (28,33%) e focinho (27,72%).
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