
Ressignificando o grito da independência por meio da literatura infantil
2023; Editora da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (EDIPUCRS); Volume: 16; Issue: 1 Linguagem: Português
10.15448/1984-4301.2023.1.44316
ISSN1984-4301
AutoresCristian Javier López, Carla Cristiane Saldanha Fant, Rosângela Margarete Scopel da Silva,
Tópico(s)Education and Digital Technologies
ResumoO objetivo deste artigo é apresentarmos um estudo comparativo das relações estabelecidas entre o quadro Independência ou Morte (1888), de Pedro Américo e a narrativa híbrida de história e ficção infantil Independência ou Morte! (2006), de Juliana de Faria. Na diegese analisada, destaca-se como uma das personagens o próprio Pedro Américo, quem explica detalhes de sua obra pictórica que não correspondem ao discurso oficial. Nesse sentido, o estudo das relações entre o discurso historiográfico, a literatura infantil e a pintura possibilitam que o jovem leitor tenha acesso, desde os anos iniciais, a análises que visam à ampliação de conhecimentos, principalmente, sobre o uso da linguagem. Dessa maneira, podemos corroborar o potencial do texto literário, especialmente o híbrido de história e ficção infantil, na formação de um leitor literário já desde os anos iniciais do Ensino Fundamental. Ancoramos nossas reflexões nos pressupostos de Lima (2006), Palermo (2013), Samoyault (2008), Mendoza Fillola (1994), Fleck (2017), entre outros. Consideramos que as narrativas híbridas de história e ficção brasileiras produzidas para leitores infantis podem revisitar o passado, localizando elementos ou espaços que nos dão a possibilidade de ressignificar a história tradicional, além de colaborar, de forma concreta, na ampliação de conhecimentos.
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