Artigo Acesso aberto Produção Nacional

Eu vejo gente morta: repensando a função do analista a partir do filme O sexto sentido

2023; Volume: 15; Issue: 1 Linguagem: Português

10.18379/2176-4891.2023v1p.80

ISSN

2176-4891

Autores

Alexandre Patrício de Almeida, Thiago Pereira Vieira,

Tópico(s)

Psychoanalysis and Psychopathology Research

Resumo

O sexto sentido, filme de M. Night Shyamalan, aborda, mesmo que indiretamente, as adversidades do encontro psicanalítico. A história relata, sobretudo, um episódio traumático da vida do psicólogo Malcolm e a difícil missão de cuidar dos aspectos fragilizados e encapsulados do menino Cole – que, além de apresentar um comportamento bastante retraído e desafiador, tem traumas que atravessam questões pessoais do próprio terapeuta. Para sustentar a nossa discussão, nos respaldamos nas ideias de Figueiredo e Coelho Junior (2018) a respeito da psicanálise transmatricial, nos referenciando, sobretudo, nas teses de Ferenczi, Bion, Winnicott e Ogden. Nesse sentido, salientamos a importância do trabalho analítico como uma ética do cuidado, favorecendo a perlaboração de vivências traumáticas – do analista e do paciente.Palavras-chave:

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