Artigo Acesso aberto

MOBILIZAÇÃO PRECOCE NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA ADULTO: ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA

2023; Volume: 14; Issue: v14n2 Linguagem: Português

10.36692/v15n2-25

ISSN

2178-7514

Autores

Lethícia Ferreira Soares Leal, José Henrique D’Angeles Nascimento David, Vinícius Dias Rodrigues, Ana Clara Macedo Lima, João Vitor Nunes Lopes, Carla Taynah Nascimento e Silva, Gabrielle Ferreira Silva, Renata Ribeiro Durães, Mariana Rocha Alves, Mariely Rodrigues Afonso, Raquel Ledres Fonseca, Joice Vicencia da Silveira Araújo, Laís Ferraz Vieira, Lucas Otávio Costa Azevedo, Ana Flávia Cardoso Nascimento, Alex Sander Freitas, Wellington Danilo Soares, Maria Cecília Sales Mendes Prates, Rafael Alcides de Souza Azevedo, Anne Karoliny Pereira de Melo,

Tópico(s)

Physical Education and Gymnastics

Resumo

Objetivo: Esse trabalho tem como objetivo avaliar a mobilização precoce na Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Materiais e Métodos:Trata-se de um estudo transversal, realizado com 19 Fisioterapeutas integrados na UTI adulto, com idade entre 23 e 44 anos. Foi realizado um questionário com perguntas sobre a utilização da mobilização precoce. Os dados foram tabulados no programa Microsoft Excel 2016 e foi feita a estatística descritiva. Resultados: Verificou-se que 100% dos profissionais que participaram do estudo marcaram que fazem uso da cinesioterapia dentro da Unidade de Terapia Intensiva adulto. Foi coletado que 100% dos Fisioterapeutas estão trabalhando com treino de sedestação, 94, 7% trabalham com exercícios ativos, 89,5% aplicam treino de controle de tronco, 84,2 com exercícios passivos, 79,9%, usam exercícios resistidos, 63,3% estão usando o Cicloergômetro e 5,3% deambulam com os pacientes. Foi verificado que 57,9% gastam um tempo médio de 10 a 25 minutos para a execução da mobilização, 21,1% gastam de 30 a 40 min e 21,1% gastam 10 minutos para realização da mobilização precoce. Foi verificado que 52,6% dos profissionais iniciam as intervenções em menos de 24 horas e 47,7% iniciam as intervenções após as 24 horas. Conclusão:De acordo com os resultados obtidos na pesquisa, pode-se observar que os fisioterapeutas que atuam nas unidades de terapia intensiva (UTI) estão utilizando da mobilização precoce com os variados recursos disponíveis, como evidenciado na pesquisa em que todos os participantes fazem uso da cinesioterapia, treino de marcha dentre outras técnicas. Outro fator observado foram os benefícios que a mobilização precoce traz para os pacientes internados nas UTI’s, com a diminuição do tempo de alta hospitalar, melhora da funcionalidade, e diminuição do tempo na ventilação mecânica (VM), demonstrando desta forma a importância da utilização da mesma pelos fisioterapeutas.

Referência(s)