Artigo Acesso aberto Produção Nacional Revisado por pares

IPORÁ NOSSA TERRA, DO PEQUI À POESIA, O SABOR DA ARTE NOS TALENTOS IPORENSES

2023; Faculdade Novo Milênio; Volume: 16; Issue: 8 Linguagem: Português

10.54751/revistafoco.v16n8-142

ISSN

1981-223X

Autores

Ivanir da Costa Alves, Elivaine Aparecida Borges Junqueira, Adriana Alves De Souza, Divina do Carmo Costa Alves Souza, Agda Rabelo Centofante, Miranilda Pereira Andrade Oliveira, EB Menezes, Eliana Alves e Silva Nascimento,

Tópico(s)

Education and Digital Technologies

Resumo

Com o propósito de formar alunos capazes de usar adequadamente a língua materna em suas modalidades escrita e oral, refletir criticamente sobre o que leem e escrevem, o Centro de Ensino de Período Integral de Aplicação propõe o presente projeto para trabalhar a dimensão da “Leitura”. O contar e ouvir histórias remete a uma prática histórica da oralidade, proporcionando aos ouvintes uma oportunidade para desenvolver a imaginação, enriquecer o vocabulário, e acima de tudo, viajar em suas emoções e experiências. Foi a partir dessa ideia que o CEPI de Aplicação incluiu em sua programação, no período de fevereiro a novembro do corrente ano, o Projeto de Leitura e Contação de Histórias: “Iporá Nossa Terra!, do pequi à poesia o sabor da arte nos talentos iporaenses”, com alunos da Rede Pública Estadual de Ensino, que abrange do 1º ao 7º Ano do Ensino Fundamental , sendo uma proposta do Plano de Ação em Desenvolvimento (PAD). A metodologia do projeto tem como objetivo formar estudantes leitores, com condições de uma aprendizagem para que a leitura se torne, para eles, prazerosa. Neste sentido são utilizadas várias metodologias pedagógicas tais como: Sala de leitura, Sacola de Leitura, onde os alunos levam os livros para casa para fazer o reconto em sala, a dramatização das histórias pelo professor ou pelos alunos, dando ênfase na entonação da voz e expressão, show de talentos, apresentações artísticas e culturais, todas as terças e sextas-feiras com o hasteamento e arreamento da bandeira acompanhada da execução do Hino Nacional, palestra com escritora iporaense, e publicação de um livro produzido com textos dos alunos com noite de autógrafos e concurso de contadores de história. Embasou-se na teoria de Paulo Freire (1992), no sentido que a escola vem trabalhando voltada a uma política educacional que procura formar alunos capazes de se posicionar criticamente, e intervir na construção do saber com ideias inovadoras. Para isso, procura-se proporcionar momentos aos alunos momentos que despertem o gosto pela leitura, o amor pelos livros, a consciência de cidadania, e como ser um sujeito participativo. Na formação de um indivíduo, ouvir histórias é o início da aprendizagem para ser leitor, e ser leitor faz-se um caminho infinito de descobertas e compreensão do mundo. O contador trabalha a linguagem oral, abrindo caminhos para que aprendamos a falar escrever, ler, pensar e expressar melhor.

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