Calidad de sueño en Uruguay al inicio de la pandemia
2023; Universidad de la República; Volume: 10; Issue: 2 Linguagem: Português
10.25184/anfamed2023v10n2a1
ISSN2393-6231
AutoresPablo Torterolo Minetti, Luciana Benedetto, Noelia Copiz, Santiago Peyrou,
Tópico(s)Noise Effects and Management
ResumoO ano de 2020 será lembrado pelo início da pandemia do COVID-19, que gerou consequências trágicas para a saúde pessoal e social. Além das mortes, das infecções e do medo destas, o convívio social foi consideravelmente reduzido devido ao confinamento. Trabalhos realizados em diferentes países mostraram que a pandemia gerou distúrbios significativos do sono, que foram chamados coletivamente de corona-somnia ou COVID-somnia. Com o objetivo de explorar se a pandemia afetou o sono dos uruguaios, de 16 a 20 de maio de 2020, foi realizada uma pesquisa anônima via Web, para maiores de 18 anos residentes no Uruguai (n = 1137). Este consistiu no Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (ICSP), que é o questionário autoaplicável mais utilizado para esse fim. O ICSP explora 7 dimensões do sono (qualidade subjetiva, latência, duração, eficiência, distúrbios, medicação e disfunção diurna), com uma escala de pontuação de 0 a 21 (maior pontuação, menor qualidade do sono), onde um ICSP maior que 5 é considerado uma má qualidade de sono. Os resultados mostraram que o ICSP médio foi de 7,4 ± 4,0, com 63% dos entrevistados apresentando ICSP > 5. O ICSP foi maior nas mulheres (8,2 ± 4,0) do que nos homens (6,4 ± 3,8, P < 0,001). O ICSP, juntamente com outros parâmetros coletados, sugere que os residentes do Uruguai tinham má qualidade de sono no início da pandemia.
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