
Eficiência de ‘Okinawa’ como porta-enxerto de amendoeira no norte do Espírito Santo
2023; Servicios Academicos Intercontinentales; Volume: 16; Issue: 46 Linguagem: Português
10.55905/rdelosv16.n46-021
ISSN1988-5245
AutoresÉdlen dos Santos Bonelá, Rafaela Barreto Cazaroto Grobério, Guilherme Smassaro Morais, Letícia Galvão Morais, Militino Paiva Carrafa, Alexandro Gomes Facco, Márcio Paulo Czepak, Edílson Romais Schmildt,
Tópico(s)Growth and nutrition in plants
ResumoO cultivo da amendoeira (Prunus dulcis (Mill.) D. A. Webb.) é comum em regiões de clima mediterrâneo, como na Espanha, e tem seu cultivo expressivo também nos Estados Unidos. Na América do Sul, seu cultivo é relatado no Chile. No Brasil, apesar de não haver tradição no cultivo de amêndoas, outras espécies do gênero Prunus, como ameixa e pêssego, são cultivadas com sucesso em algumas regiões. Uma vez que não existem estudos sobre a adaptação da cultura e métodos de propagação adequados para as condições brasileiras, este estudo teve como objetivo explorar a eficiência do uso do porta-enxerto 'Okinawa' na propagação da amendoeira em clima tropical. O experimento foi realizado em Conceição da Barra, município localizado na região norte do Espírito Santo, Brasil. Foram utilizados três métodos de propagação, seminífera 1 (mudas obtidas por semente), seminífera 2 (mudas provenientes de semente fornecedora de material clonal) e enxertia utilizando 'Okinawa' como porta-enxerto. As plantas foram avaliadas quanto à sobrevivência, altura e diâmetro do caule. Os resultados demonstraram que as plantas propagadas por enxertia apresentaram maior taxa de sobrevivência, altura e diâmetro do caule em comparação com as propagadas por sementes. O uso do porta-enxerto 'Okinawa' mostrou-se eficiente na propagação da amendoeira em condições tropicais do norte do Espírito Santo, oferecendo maior taxa de sobrevivência e desenvolvimento das plantas.
Referência(s)