
Saúde e higiene menstrual no Brasil: Uma revisão de literatura
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i9.42700
ISSN2525-3409
AutoresDaniel Damasceno de Campos, Victor Emanoel Dias Correa, Lívia Barros de Sousa, AMANDA FERREIRA DE ALMEIDA, Ana Caroline Gomes Baia, Angelo Valentim Martins, Lilian Mesquita Moura, Vitória Camile Araújo sobrinho, Francisco Matheus Sousa Araujo, A. M. do C. Navarro, Visilvane dos Santos Silva, Darlen Cardoso de Carvalho,
Tópico(s)Women's cancer prevention and management
ResumoA menstruação é um processo fisiológico que afeta cerca de 52% das mulheres em idade reprodutiva. A saúde menstrual, incluindo o manejo adequado da higiene, é negligenciada em muitas comunidades e por órgãos públicos. O gerenciamento inadequado da higiene menstrual pode levar a problemas de saúde como infecções do trato reprodutivo feminino, além de impactos sociais. Pesquisas são necessárias para compreender melhor esses fenômenos e aumentar a conscientização sobre o tema. Este estudo busca analisar a literatura brasileira sobre higiene menstrual e suas implicações na saúde de mulheres. Uma revisão integrativa foi realizada nas bases de dados PUBMED e Google Scholar. Os seguintes descritores foram empregados: “Higiene”, “Menstruação”, “Impactos na Saúde”; “Pobreza” e “Brasil”. Foram incluídos 11 trabalhos originais, publicados entre 2018 e abril de 2023. Os estudos analisados envolveram populações de diferentes regiões brasileiras. Preocupações relacionadas à falta de acesso a produtos de higiene menstrual, conscientização sobre saúde menstrual e serviços sanitários foram encontradas em cinco trabalhos. Outras cinco pesquisas destacaram a importância da dignidade menstrual como um aspecto fundamental do direito à saúde das mulheres em situação de vulnerabilidade. E um trabalho relatou o avanço significativo na higiene menstrual por meio da introdução dos coletores menstruais. Em conclusão, a pesquisa revelou desafios enfrentados pela população feminina brasileira, como a escassez de produtos menstruais adequados, a falta de conscientização sobre higiene menstrual, além de instalações sanitárias inadequadas. Esses achados destacam a necessidade de intervenções públicas adequadas para melhorar essa questão no Brasil.
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