Avaliação de novas abordagens no tratamento da Síndrome Nefrótica na população pediátrica: uma revisão integrativa de novos estudos clínicos randomizados
2023; Brazilian Journal of Development; Volume: 6; Issue: 5 Linguagem: Português
10.34119/bjhrv6n5-143
ISSN2595-6825
AutoresKarla Karoline Ferreira Dos Santos, Layse Corrêa Linhares, Maria Julya de Freitas Pessanha, Lucas Cardoso Garnier Bucker, Renato Porto Barcelos, Igor Resende Rodrigues, Yasmin Mendonça Carvalho Campos, Nícolas Fraga Pinheiro, Wanderley Nunes Noleto, João Victor Costa Barreto Brígido, Israel Gomes Ferreira, Mayara Soares Pimassoni, Andrew Pereira Da Silva,
Tópico(s)Biomedical Research and Pathophysiology
ResumoA síndrome nefrótica é uma importante síndrome com incidência estimada de até 7 novos casos por 100 mil crianças menores de 18 anos de idade, caracterizada por proteinúria significativa responsável por hipoalbuminemia, o que resulta em hiperlipidemia, edema e diversas complicações ao paciente. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas atualizações na abordagem terapêutica da síndrome nefrótica em crianças, documentadas por meio de ensaios clínicos randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: testes controlados e randomizados; artigos publicados nos últimos 02 anos (2021-2023); que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca do manejo da síndrome nefrótica na população pediátrica. Ficou constatado que crianças com síndrome nefrótica tratadas com terapia de curta duração com corticosteroides apresentaram uma taxa de recaída menor em comparação com aqueles que receberam corticosteroides de longo prazo. Além disso, verificou-se que para as crianças que apresentam recorrência de síndrome nefrótica sensível a esteroides, os corticosteroides em dose moderada apresentaram resultados semelhantes aos corticosteroides em dose completa na taxa de indução da remissão e na taxa de recorrência em 6 meses. Por fim, o rituximabe se mostrou opção clínica eficaz e segura para crianças com síndrome nefrótica recidivante ou dependente de esteroides, sem reações adversas graves observadas.
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