
EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS ACERCA DA VULNERABILIDADE MASCULINA ÀS INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS
2023; Arche Scientific and Editorial Consultancy; Volume: 9; Issue: 8 Linguagem: Português
10.51891/rease.v9i8.10975
ISSN2675-3375
AutoresFrancisco José do Nascimento Júnior, Ana Claúdia Parente Silveira, Aline Miranda de Souza, Álvaro Farias Nepomuceno Carneiro, Petra Kelly Rabelo de Sousa Fernandes, Francisca Fernanda Alves Pinheiro, Ismênia Maria Marques Moreira, Lourdes de Fátima Guedes Lima, Luís Cassimiro de Araújo Júnior, Mariana de Carvalho Sales Barreira,
Tópico(s)Adolescent Sexual and Reproductive Health
ResumoO termo vulnerabilidade tem sido definido como a chance de exposição das pessoas ao adoecimento. Em relação às Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’s), esse termo permitiu uma visão mais ampla sobre como questões relacionadas à desigualdade social, diversidade sexual, raça/etnia, preconceito e discriminação, entre outros fatores que podem afetar o modo de viver de diversos segmentos populacionais. Trata-se de uma revisão integrativa, cujo objetivo foi identificar as evidências científicas acerca da vulnerabilidade masculina às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Foram utilizados artigos da Biblioteca Virtual em Saúde, sendo a busca realizada a partir dos seguintes descritores: vulnerabilidade; saúde do homem e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Os critérios de inclusão foram artigos publicados em português, na íntegra e que retratassem a temática referente, sem recorte temporal. Os critérios de exclusão foram os estudos de revisão integrativa, artigos repetidos e que não respondessem à pergunta norteadora. Foram identificadas 122 publicações e, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 12 artigos compuseram a amostra final. De acordo com os principais resultados, aponta-se a complexidade da compreensão da vulnerabilidade masculina às IST’s, uma vez que envolve não apenas questões individuais, mas também culturais e sociais. No plano individual, apontou-se o uso do preservativo como algo inconstante e irregular. Em relação aos aspectos culturais, enfatizou-se as representações que os homens têm de se sentirem invulneráveis às IST’s. Foi identificada ainda a vulnerabilidade programática, em especial, a pessoas com deficiência. Dessa maneira, a complexidade da vulnerabilidade masculina às IST’s exige do profissional de saúde redimensionamento da própria noção de vulnerabilidade e das características peculiares dos homens. Assim, acredita-se que compreender como esses homens constroem sua masculinidade e percepção de vulnerabilidade em relação às IST’s talvez possa criar subsídios e fortalecer os equipamentos sociais com tecnologias inovadoras na elaboração de intervenções.
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