
Alterações da Ressonância Magnética Cardíaca em atletas na era pós-COVID: Uma revisão de literatura
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i9.43242
ISSN2525-3409
AutoresAntônio da Silva Menezes, Vinícius Araújo Barbosa, Tiago de Almeida Laranjeira, Pedro de Alcantara Torquette D’Dalarponio, Mariana Bassoli Felix Dutra, João Marcos Palmeira Ferrato Gomes, Joaquim Fernandes, Rebeca Coelho de Carvalho, Danielle Nibia Damião, Paulo Henrique Cardoso Amorim,
Tópico(s)Cardiac Imaging and Diagnostics
ResumoA síndrome de COVID apresenta-se como um estado pós-sistêmico com sintomas e desenvolvimento de possíveis sequelas tardias após o desaparecimento do estado agudo da doença. Entre essas sequelas, os achados da ressonância magnética cardíaca (RMC) estão associados aos desfechos potenciais em pacientes previamente infectados. A população atlética merece um olhar atento a todos os eventos envolvidos no processo físico-metabólico que podem culminar em morte súbita cardíaca. Objetivo: Avaliar a prevalência de alterações CMR em atletas previamente infectados com SARS-CoV-2. Métodos: Revisão de literatura com estudos analíticos observacionais encontrados nas bases de dados PubMed, LILACS e CENTRAL de atletas anteriores testados para SARS-CoV-2 por teste de CMR. Resultados e revisão: Dos seis estudos selecionados, a maioria relatou atletas em RMC, como realce tardio do gadolínio, e anormalidades ponderadas em T2, que mostraram a presença de formas subclínicas ou clínicas de miocardite, com prevalência de variação de 0,12 a 2,3% em relação à população. Além disso, a RMC foi responsável por diagnosticar os casos em que não havia alterações clínicas nem fortemente sugestivas para indicar triagem para miocardite. Conclusão: A doença miocardite faz parte do grupo de estudo das doenças associadas à síndrome pós-COVID e, apesar da baixa prevalência, são necessárias mais pesquisas para delinear a melhor estratégia capaz de identificar e diagnosticar a miocardite, mesmo após casos leves e moderados.
Referência(s)