
Comprometimento neurossensorial decorrente de iatrogenia durante o tratamento endodôntico: Revisão de literatura
2023; Grupo de Pesquisa Metodologias em Ensino e Aprendizagem em Ciências; Volume: 12; Issue: 9 Linguagem: Português
10.33448/rsd-v12i9.43246
ISSN2525-3409
AutoresAlana Almeida Couto, Alex Sandro Mendonça Leal, Ana Graziela Araújo Ribeiro, Ana Paula Nóbrega Caetano da Silva, Érica Martins Valois, Felipe Nunes Araújo, Izabelle Maria Cabral de Azevedo, Jemerson da Silva Cardoso, Karinne Travassos Pinto Carvalho, Layla Ferreira Sousa Cordeiro, Maria Clara de Sena Vieira, Maria Fernanda Mendes Cury,
Tópico(s)Botulinum Toxin and Related Neurological Disorders
ResumoA parestesia relacionada ao tratamento endodôntico caracteriza-se como um distúrbio que acomete o tecido nervoso, cujas origens podem ser divididas em injúrias mecânicas e químicas. Os nervos mais acometidos são o nervo alveolar inferior, lingual e mentual e tem como principais sintomas o formigamento, sensação de queimação, dormência e perda da sensibilidade local. Dentre as possíveis causas, os chamados acidentes odontológicos, conhecidos por iatrogenias, podem desencadear tais efeitos, provocando a parestesia dos nervos. Diante disso, este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura para discutir os principais fatores iatrogênicos durante o tratamento endodôntico que podem provocar parestesia. Para a elaboração da revisão de literatura foram selecionados 22 artigos através das bases de dados Google Acadêmico, PubMed e Lilacs com os seguintes termos “endodontia”; "parestesia" e “nervo”, em inglês e português indexados nos “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCs). Foram definidos como critérios de inclusão dos artigos: artigos que discutissem os principais fatores iatrogênicos durante o tratamento endodôntico que provocassem parestesia, publicados nos últimos 10 anos e alguns artigos clássicos, nos idiomas português e inglês. Desse modo, é possível concluir que os fatores iatrogênicos que causam parestesia no tratamento endodôntico incluem sobreinstrumentação, extensão excessiva do cone de guta-percha, vazamento de cimento, debris dentinários, solução irrigadora, lesão mecânica ou química do nervo. É importante ter conhecimento anatômico preciso e executar o tratamento corretamente para evitar danos aos tecidos perirradiculares. Assim, é de bom tom a necessidade da elucidação para provável ocorrência de iatrogenia durante a terapia endodôntica.
Referência(s)